Amados irmãos e amadas irmãs,
que a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
seja realidade em nossas vidas e na vida de nossos entes queridos.
Estava lendo o livreto Devocional “Cada Dia” do mês de Setembro/2013,
escrito pelo Reverendo Ronaldo Lidório,
e achei muito profundas as suas mensagens e resolvi pegar uns trechos, que achei essenciais para nossa meditação e vou compartilhá-los com vocês.
Diz assim, as mensagens escritas pelo Ronaldo Lidório:
No dia 5:
“Dois mil anos atrás surgiu um homem vestido com roupas simples,
rodeado de amigos chegados e falando como ninguém jamais falara.
Era Jesus. Ele pregava uma mensagem estranha e uma forma diferente de viver –
as boas novas do Reino.
Uma vida em que o marido não domina a esposa, apenas a ama; o perseguido
não odeia aquele que o persegue, antes ora por ele;
o líder cristão não exerce domínio sobre o seu rebanho, mas, o serve;
o menor é o maior; morrer é um ganho; só se tornam fortes os que reconhecem
a fraqueza; anda-se duas milhas com quem te obriga a andar uma;
vira-se a outra face a quem te fere; não há apego a este mundo,
pois todos são peregrinos; a terra natal é desconhecida,
a garantia é uma promessa e só alcança a vida quem primeiro a perde.
Esta nova forma de pensar, sentir e viver é a promessa
de Jesus Cristo para o seu povo. Aqueles que a entendem
e a abraçam – de mente e coração – passam a ter um profundo
e grave desejo de simplesmente viver com o Ele viveu."
Trechos do dia 8:
“Deus chamou a Sua Igreja para ser sal da terra e luz do mundo.
Não somos chamados para ficar, mas para sair.
Nossa missão não restringe às quatro paredes de um templo,
mas de espalhar-las pelas ruas, pontes, presídios e condomínios.
O termo igreja no Novo Testamento – ekklesia –
é composto pela preposição ek (para fora)
e a raiz kaleo (chamar) que literalmente poderia ser traduzido
por chamada para fora de.
Mostra um pouco da nossa natureza e também nossa missão.”
No dia 9:
“Vivemos dias onde as marcas de uma igreja são os programas e o templo.
Isto não foi ensinado por Jesus. A Igreja dos primeiros
dias cultivava a simplicidade do Evangelho e se concentrava no que era essencial.
As marcas da Igreja do primeiro século eram a comunhão entre os irmãos,
evangelização, oração, pastoreio e culto.
O Novo Testamento apresenta estas verdades a partir de palavras chaves.
Era uma igreja koinônica (orientada pela comunhão dos santos),
kerygmática ( proclamadora do Nome acima de todo Nome), martírica
(vivia segundo aquilo que crê), proséitica (tinha vida de oração),
escriturística (amava e seguia a Palavra),
diákona (servia com amor aos necessitados),
poimênica (pastoreava o seu povo) e litúrgica (cuja vida era adoração ao Pai).
John Knox defendia que a ponte entre o conhecimento
e a transformação é o quebrantamento.
Não nos basta saber quais as marcas bíblicas da Igreja de Cristo.
Precisamos de quebrantamento de coração para buscá-las.
Deus não está a procura de grandes reputações,
programas de intensa animação ou suntuosos templos.
Ele busca apenas coração quebrantado.”
Trechos do dia 10:
“A Igreja dos primeiros dias era uma Igreja koinônica
“todos os que criam, mantinham-se unidos e tinham tudo em comum” (Atos 2:44)
Koinonia ou comunhão. Não significa que era homogênea, mas,
extremamente distinta.
Havia na Igreja intelectuais e também gente simples,
judeus e gentios, jovens e velhos.
Comunhão significa que eles se amavam na adversidade.
Que estavam tão deslumbrados com o Senhor Jesus Cristo que eram
capazes de conviver com o irmão mais diferente – e com ele caminhar –
porque havia Um que os unia.
A nossa desunião é causada pela carnalidade,
intolerância, falta de amor.
Em Fl 2:3-4 o apóstolo Paulo nos exorta a nada fazerem
“por ambição egoísta ou vaidade” e cada um em cuidar
“não somente dos seus interesses,
mas, também dos interesses dos outros”,
a comunhão nos convida a abraçar o diferente,
perdoar a quem nos fere e exercer paciência com todos.”
Trechos do dia 11:
“Há duas palavra que andam de mãos dadas.
Kerygma, que aponta para a proclamação audível do evangelho,
e martyria, traduzida por testemunho.
Sempre que uma aparece, a outra acompanha.
O desejo de Cristo é sermos uma Igreja que fala e vive.
Que tem teologia e piedade.
Que usa todas as formas de proclamação do Evangelho,
mas que também o apresenta de forma silenciosa por meio de sua vida diária.
Uma Igreja kerigmática e martírica.
Uma Igreja diácona é uma igreja com discernimento
para identificar e se engajar com aqueles que sofrem.”
Trechos do dia 14:
“Francis Shaeffer nos diz, que podemos convencer
o homem de que ele é moralmente imperfeito (portanto, pecador),
mas, apenas o Espírito Santo pode convencê-lo de que
está perdido e precisa de Deus.
Sem a ação do Espírito Santo nenhuma pregação é
capaz de transformar um coração de pedra.
Por outro lado, com a sua ação não há coração tão duro que
Ele não possa quebrar, casamento tão esfacelado que Ele não possa restaurar,
ânimo tão abatido que Ele não possa reavivar.”
Trechos do dia 15:
“O Pentecoste, dentre todas as festas judaicas,
era o evento mais frequentado e acontecia sob clima de reencontros,
já que os judeus que moravam distantes empreendiam nessa época do ano,
longas jornadas para estar ali no quinquagésimo dia após a Páscoa.
E foi em Pentecostes que o Espírito Santo, mostrando já na Sua chegada,
para o que viria: conduzir a Igreja a fazer Jesus Cristo conhecido na terra.
Em um só momento, Deus fez cumprir não apenas o “recebereis poder”,
mas também o “sereis minhas testemunhas”. A Igreja revestida nasceu com uma missão:
testemunhar o salvador Jesus Cristo.
A presença do Espírito Santo incomoda a
Igreja a sair de seus templos e a conduz para as ruas."
Vou continuar depois, pois , as palavras dele são impactantes,
depois, colocarei mais um resumo que este amado irmão Ronaldo Lidório
escreveu no livreto “Cada Dia”de Setembro/2013.
Graça e paz,
com amor,
Angela.