Olá pessoal!!
Vou colocar
abaixo, trechos do livro de Augusto Cury, “PAIS E FILHOS, SEM DIÁLOGO, AS FAMÍLIAS
MORREM”, li este livro e achei este assunto, de extrema importância, para os
pais, os casais, professores, enfim, para todos nós. Então resolvi compartilhar
aqui com vocês!!
Leiam até o
fim e se quiserem, se aprofundar mais, sugiro que comprem o livro ok!!
“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
presente na angústia.” (Sl 46:1)
Deus os
abençoe!
Com carinho e
amor em Cristo!!
Angela
“Dialogar e
ouvir, são duas funções nobres da inteligência.
Onde há déficit
de diálogo, a qualidade da capacidade de
ouvir, a capacidade de dialogar é asfixiada.
Sem diálogo, a
personalidade dos filhos, adoece, os casais se fragmentam , as famílias se
destroem ou vivem de aparência.
Você pode
cuidar de sua família com máximo de responsabilidade, suprindo-a de alimentos,
pagando escola cara para os filhos, trocando de carro com frequência,
construindo residência confortável... Mas, se não nutri-la com um diálogo
profundo e aberto, você acertará no trivial, mas errará no essencial.
Consegue suprir
quem ama, com aquilo que o dinheiro não compra?
Para
desenvolver a arte de dialogar, é preciso
superar a necessidade neurótica de estar certo (a), despir-se do
heroísmo e do excesso de argumentação e colocar-se como um simples ser humano,
como mortal imperfeito, consciente de suas limitações, capaz não apenas de
exaltar seus acertos, mas também reconhecer suas falhas, lágrimas e
frustrações.
Para
desenvolver a arte de dialogar, é necessário desenvolver a arte de ouvir. E
para desenvolver a arte de ouvir, é preciso superar a necessidade neurótica de julgar,
criticar, apontar falhas. É indispensável recolher as armas, julgar menos e
abraçar mais, criticar menos e apostar mais.
A arte de ouvir
1 – Ouvir não é escutar, mas é se
esvaziar para ouvir o que os outros tem a dizer e não o que queremos ouvir;
2 – Ouvir é silenciar a mente,
para se colocar no lugar do outro e perceber suas dores e necessidades sociais;
3 – Ouvir é penetrar no coração psíquico
e desenvolver as causas de comportamentos disfuncionais, como agressividade,
timidez, ingratidão;
Se
os professores se desarmassem e ouvissem seus alunos, haveria menos homicídios.
Se pais ouvissem frequentemente seus filhos, haveria menos uso de drogas. Se
casais ouvissem mais um ao outro, haveria menos divórcios.
A arte de dialogar
1 – Dialogar é transmitir o
capital de experiências;
Muitos
transferem dinheiro, mas não transferem o mais vital dos capitais: suas
experiências. Dão presentes, mas não sabem dar-se a si mesmo, sua história. Não
sabem falar de si, suas fobias, discorrer sobre seus temores, discursar sobre
seus conflitos. Quem não sabe falar de
suas lágrimas não pode ensinar seus filhos e alunos a chorar as deles.
Muitos
casais começam a relação, com a imensa
vontade de fazer um ao outro felizes. Fazem juras de amor, mas o romance não é
irrigado pelo diálogo, pela tolerância, pelo respeito às limitações um do outro.
A solidão que antes era detestável, torna-se a companheira intima dos casais.
Permanecem próximos fisicamente, mas, muito distantes interiormente.
2 – Dialogar é ser transparente,
é revelar os segredos do coração
O
amor é a mais delicada flor do território da emoção. Diariamente precisa ser
irrigada com diálogo transparente, aberto, honesto. Quem esconde mágoas, sentimentos,
frustrações com o (a) parceiro, anestesia sintomas, mas não cura feridas. Com o
tempo, a ferida penetra como um câncer , destruindo a relação.
Filhos
que não se abrem com os pais, são sugados por vampiros emocionais. Alguns estão
a beira do suicídio. Poderiam ser aliviados com um diálogo sincero e aberto,
mas tem medo de ser criticados, rejeitados, incompreendidos.
Nada
mais alimenta nossos vampiros emocionais, do que os trancafiar nos porões da
mente, do que dissimular nossos sentimentos ou mentir, para poupar os outros e
evitar atritos.
Mas,
assumir que somos imperfeitos, reconhecer nossos erros e dialogar sobre eles,
sempre permitem que nosso Eu, escreva os capítulos mais importantes de nossa
existência.
3 – Dialogar é ter a disposição
de abraçar mais e criticar menos
Ao
penetrarmos no território da emoção de quem amamos, tornamo-nos menos
julgadores e mais apoiadores, menos impacientes e mais generosos.
Sem
a arte de aplaudir, asfixiamos a capacidade das crianças, dos jovens e dos
adultos de participar, de superar e de se reinventar.
Certa
vez, um filho, de sete anos, preparou um sanduíche para o pai. Temperou o
alface, mas, em vez de sal, usou açúcar. O pai, ao dar a primeira mordida,
gritou: “Esse sanduíche está péssimo!”. Jogou no lixo e sanduíche e o amor do
filho. Plantou na memória da criança um arquivo traumático. Sufocou sua
generosidade. Nunca mais o filho o serviu com amor.”
(Augusto Cury)