Olá amados irmãos e amigos!
Que a paz e a graça do Senhor
Jesus seja com todos!
Outro dia, folheando uma Bíblia
antiga,
(graças a Deus aqui no Brasil
podemos ter quantas
Bíblias quisermos, tenho várias,
pois,
gosto de comparar traduções,
infelizmente tem países,
que se é proibido ler a Bíblia, matam
cristãos...
muito triste não é?)encontrei então,
um boletim antigo,
de 29 de janeiro de 2006, da
Igreja Batista do Caiçara e
ao relê-lo, achei muito
interessante a mensagem e
resolvi compartilhá-la com vocês,
diz assim então:
“Naquela manhã, sentiu vontade de
dormir mais um pouco.
Estava cansado porque na noite
anterior fora deitar muito tarde.
Também não havia dormido bem.
Teve um sonho agitado, mas logo
abandonou a idéia
de ficar um pouco mais na cama e
se levantou,
pensando na montanha de coisas
que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba
correndo, automaticamente,
não prestou atenção no rosto
cansado, nem nas olheiras escuras,
resultado das noites mal
dormidas.
Nem sequer percebeu um aglomerado
de pêlos teimosos
que escaparam da lâmina de
barbear.
“A vida é uma sequência de dias
vazios que precisarmos preencher”,
pensou, enquanto jogava a roupa
por cima do corpo.
Engoliu o café da manhã e saiu
resmungando baixinho um “bom dia”,
resmungando baixinho um “bom dia”,
sem convicção.
Desprezou os lábios da esposa,
que se ofereciam para um beijo de
despedida.
Não notou que os olhos dela ainda
guardavam a
doçura de mulher apaixonada,
mesmo depois de tantos anos de
casamento.
Não entendia por que ela se
queixava tanta da ausência dele
e vivia reivindicando mais tempo
para ficarem juntos.
Ele estava conseguindo manter o elevado
padrão de vida da família,
não estava?
Isso não bastava?
Claro que não teve tempo para
esquentar o carro,
nem para sorrir quando o cachorro
alegre,
abanou o rabo.
Deu a partida e acelerou.
Ligou o rádio, que tocava uma canção
antiga do Roberto Carlos,
“detalhes tão pequenos de nós
dois...”,
pensou que não tinha mais tempo
para curtir
detalhes tão pequenos da vida.
Pegou o telefone celular e ligou
para sua filha,
sorriu quando soube que seu
netinho havia
dado os primeiros passos.
dado os primeiros passos.
Ficou sério quando a filha
lembrou-o de que há tempos
ele não aparecia para ver o neto
e o convidou
para almoçar, ele relutou
bastante:
sabia que iria gostar muito de
estar com o neto,
mas não podia, naquele dia,
dar-se ao luxo de sair da empresa.
Agradeceu convite, mas, respondeu que seria impossível.
Quem sabe, no próximo final de
semana?
Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e
que
gostaria de poder estar com ele na hora do
almoço.
Mas, ele foi irredutível,
realmente era impossível.
Chegou à empresa, mal
cumprimentou as pessoas.
A agenda estava totalmente
lotada,
e era muito importante começar
logo a atender seus compromissos,
pois tinha plena convicção de que
pessoas de valor,
não desperdiçam seu tempo com
conversa fiada.
No que seria sua hora de almoço,
pediu para a secretária trazer um
sanduíche e um refrigerante diet.
O colesterol estava alto.
Precisava fazer um check-up, mas isso ficaria
para o mês seguinte.
Começou a comer enquanto lia
alguns papéis que
usaria na reunião a tarde.
Nem observou o tipo de lanche estava
mastigando.
Enquanto engolia, relacionava os
telefonemas que deveria dar,
sentiu um pouco de tontura, a
vista embaçou.
Lembrou-sedo médico advertindo-o,
alguns dias antes,
quando tivera os mesmos sintomas,
de que estava na hora de fazer um
check-up,
mas ele logo concluiu que era um
mal-estar passageiro.
Terminando o almoço, escovou os
dentes e voltou a sua mesa.
“A vida continua”, pensou.
Mais papéis para ler, mais
decisões a tomar,
mais compromissos a cumprir, nem
tudo saía como ele queria.
Começou a gritar com gerente,
exigindo que este cumprisse o prometido.
exigindo que este cumprisse o prometido.
Afinal ele estava sendo
pressionado pela diretoria.
Tinha que mostrar resultados.
Será que o gerente não conseguia
entender isso?
Saiu para a reunião já meio
atrasado.
Não esperou o elevador.
Desceu pelas escadas pulando de
dois em dois degraus.
Parecia que a garagem estava há
quilômetros de distância,
encravada no miolo da terra e não
no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e,
quando ia engatar a primeira marcha,
quando ia engatar a primeira marcha,
sentiu de novo o mal-estar.
Agora havia uma dor forte no
peito.
O ar começou a faltar, a dor foi
aumentando...
o carro desapareceu... os outros
carros também ...
os pilares, as paredes, a porta,
a claridade da rua, as luzes do teto,
a claridade da rua, as luzes do teto,
tudo foi sumindo diante dos seus
olhos,
ao mesmo tempo foram surgindo
cenas de um filme
que ele conhecia bem.
Era como se o tudo estivesse
rodando em câmera lenta.
Quadro a quadro, ele via a
esposa, o netinho, a filha,
uma após outra, todas as pessoas
que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido
almoçar com a filha e o neto?
O que a esposa tinha dito à porta
de casa,
quando ele estava saindo, hoje de
manhã?
Por que não foi pescar com os
amigos no último feriado?
A dor no peito persistia, mas, agora,
outra dor,
começava a perturbá-lo: a do
arrependimento.
Ele não conseguia distinguir qual
era a mais forte,
a da coronária entupida ou a de
alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa
quebrando em seu coração
e de seus olhos escorreram
lágrimas silenciosas.
Queria viver, queria ter mais uma
chance,
queria voltar pra casa e beijar a
esposa, abraçar a filha,
brincar com neto... queria...
queria... mas, não deu tempo.
Como está sua vida?
Qual o tempo que tem dedicado às
coisas pequenas,
mas importantes da vida?
E Deus, em que lugar você o
coloca?
Será que...?
Lembre-se, são poucas as pessoas
que tem uma segunda
e “nova oportunidade” de vida
para mudar e...
pense nisso.”
(Não consta o nome do autor)
Esse texto, nos faz refletir
sobre, nossos atos,
nossas omissões, em como estamos
usando e dedicando
o nosso tempo, com as pessoas que
amamos.
Esse texto foi escrito em 2005 e
não havia redes sociais,
internet, whatsApp, celulares, mas hoje, podemos acrescentar,
o tempo que ficamos na frente do
celular e seus aplicativos,
cada membro da família em seu
mundo virtual...
Talvez sem tempo até para Deus,
para ler Sua Palavra, ir à igreja, etc.
para ler Sua Palavra, ir à igreja, etc.
Que este texto, nos ajude a
repensar as nossas atitudes e prioridades.
O fim deste texto é triste,
que Deus não permita que o nosso seja assim,
que Deus não permita que o nosso seja assim,
que possamos nos arrepender a
tempo de consertar
nossos comportamentos errados,
não como o moço da história,
que, pelo que parece, não teve
mais tempo!
“Ensina-nos a contar nos nossos dias,
de tal maneira que alcancemos corações sábios”. (Sl 90:12)
Deus os abençoe!
Com amor, em Cristo!
Angela.