Graça e paz, aos amados irmãos em Cristo.
Como sempre faço, quando leio algo que me
agrada, divido com vocês.
Abaixo, vou colocar partes de um livro
que li recentemente,
cujo título é:
“A Busca Constante”
de Marilyn Meberg:
“O tempo não brinca apenas com nosso corpo
físico, mas
também com nossa alma.
A medida que envelhecemos,
podemos refletir sobre as
diversas vezes
em que desejamos ter dito algo diferente
ou vivido de outra
maneira.
No meu caso, esses desejos estão mais
concentrados nas memórias sobre
o modo
como cuidarei de meus filhos,
sempre apressada e sempre
exigindo o mesmo
deles.
Eu me lembro com uma pontada de culpa,
quando meu filho
Jeff, aos cinco anos de idade,
disse que não gostava de meu relógio.
“Querido por que você não gosta do meu relógio?”
“Porque toda vez que olha pra ele,
você manda eu me
apressar”, ele respondeu.
Percebi a verdade de sua declaração.
Eu era, e ainda sou,
escrava do meu relógio.
Na verdade, sou uma escrava do tempo.
É triste a
percepção de que continuo
movida pelo mesmo velho imperativo interior:
“Rápido!
Você tem lugares para ir e coisas para fazer”.
Ou “Se você não se apressar, vai
chegar atrasada”.
Isso realmente mexe comigo,
porque gosto de ser pontual;
quando estou atrasada,
ou posso atrasar-me, fico tensa.
Uma preocupação excessiva com o tempo
pode frustrar conexões
significativas e impedir-nos
de ver a oportunidade de ajudar pessoas.
Quando somos escravos do tempo,
o telefonema de um amigo
pode ser visto como
uma interrupção inoportuna, pois desperdiça
tempo de meu
dia cuidadosamente planejado.
Misericórdia!
Isso pode fazer minha lista de
afazeres me
encarar ao final do dia, acusando-me:
“Você não terminou’.
A passagem de 2 Pedro 2:19 (NTLH)
me convence com estas
palavras:
“Pois cada pessoa é escrava
daquilo que a domina”.
Uma vez que
estou ciente do desagradável fato
de que, muitas vezes, sou escrava do tempo,
o
que posso fazer para fugir de minha
prisão em forma de relógio?
Jesus resumiu tudo naquilo que é conhecido
como a regra de
ouro;
geralmente ela é citada como
“Faça aos outros aquilo que gostaria
que fizesse
a você”, e baseia-se em Lucas 6:31.
Sem dúvida, se todas as pessoas do planeta
seguissem essa
regra, poderíamos aproveitar
o nosso tempo em harmonia e paz.
Porém, algumas
delas estão “por fora”,
e, consequentemente, a harmonia e a paz
são bens raros
na maioria das culturas.
Há um retorno pessoal definido quando
“fazemos aos outros”.
Faz bem entender a bondade além de nós mesmos.
Acredito que temos um sistema de
recompensa
inata porque fomos projetados para realizar o
bem pelos outros.
Considero que Deus tenha incorporado aquele
instinto em cada ser que criou,
porque ceder a esse instinto é um bom
uso de nosso tempo.
A maneira mais importante de usarmos
nosso tempo com
sabedoria está relacionada
a outro instinto comum da humanidade:
o desejo de
acreditar em um ser ou um
objeto que percebemos ser maior do que nós mesmos.
Desde o início dos tempos, todas as culturas
tiveram algum sistema de fé.
O
Deus de Santo Agostinho era o Deus da Bíblia,
o Criador do céu e da terra e de
todas as pessoas
que viveram ou continuam a viver.
Este Deus compartilha um
desejo com Seu povo;
Ele anseia por um relacionamento com cada ser.
Agostinho
escreveu a famosa frase sobre
a intenção de Deus:
“Deus, Tu nos criaste para
si,
e nosso coração ficará inquieto
enquanto não repousar em ti”.
Como o tempo é crucial para a manutenção
de um
relacionamento, eu preciso determinar,
em minha concepção de que não há tempo
suficiente,
separar um tempo para meu relacionamento com Deus.
Deve ser um
momento em que o telefone,
a campainha, o jornal, o noticiário e qualquer outra
coisa boa não me afastem de meu tempo com o Criador.
Nos dias em que as
distrações externas
conseguem afastar-me do meu tempo com Deus,
eu sofro um
pouco.
Não perco meu relacionamento,
mas fico sem a riqueza que teria vivido do
momento de silêncio de que abri mão.
O Salmo 27:8 diz:
“Quando Tu disseste:
Buscai o meu rosto, o meu coração te disse a ti:
O
teu rosto, SENHOR, buscarei”.
Como, então, devemos usar o nosso tempo nesta terra?
Se você
deseja aliviar a aparência
do tempo com uma plástica no rosto,... vá em frente.
Que eu saiba, não há um versículo dizendo:
“Aparenta a idade
que tens”.
Porém, existem muitos versículos
que nos incentivem a amar e
a servir um ao outro,
independente de termos tempo ou não.
E, além de amar e servir uns aos outros,
há a admoestação:
“Amarás ao Senhor, teu Deus,
de todo o teu
coração, e de toda a tua alma,
e de todo o teu pensamento.” (Mt 22:37).
Esse é o supremo uso de nosso tempo.
Davi escreveu:
“Na
verdade, todo homem anda como uma sombra;
na verdade, em vão se inquietam;
amontoam riquezas e não sabem
quem as
levará (Sl 39:6).
Assim, quando o salmista faz estas observações
sobre o
que puramente humano,
sem qualquer consideração como que é divino,
ele
rapidamente direciona seu coração,
passando da falta de sentido da vida humana
para esperança pela vida humana, e conclui:
“Agora, pois, Senhor, que espero eu?
A minha esperança está em Ti.”
(v.7).
(Marylin Mebreg)
Todos sabemos, que na correria do nosso dia a dia,
nossos
afazeres diários, as vezes nos obriga a
sermos escravos do tempo e as vezes nos
esquecemos do mais importante,
que é dedicarmos tempo a Deus e às pessoas que
amamos,
não apenas qualidade de tempo, mas uma quantidade.
Temos que vigiar e orar pedindo a Deus,
que nos ajude a
dedicarmos tempo com pessoas,
de carne e osso e não apenas nas redes sociais,
joguinhos, etc.
Talvez um vizinho, um parente, um colega,
filho, marido,
esposas (carentes de atenção)...
precisam de tempo, carinho, afeto...
Tenho para mim que a depressão,
é uma carência de atenção, reconhecimento,
gratidão, tão grande que se torna tão insuportável,
que se torna uma depressão.
Que Deus nos ajude a ter tempo para Ele também,
para
alimentarmos nosso espírito,
como alimentamos nossa carne,
pois, alimentar o espírito requer de nós também, tempo.
como alimentamos nossa carne,
pois, alimentar o espírito requer de nós também, tempo.
Espero que você tenha sido edificado
por estas palavras, as quais disponibilizei meu “tempo”,
para deixá-las para ti e faço com grande alegria e temor,
pois, é uma ordenança do Senhor
e a Ele toda glória e louvor.
por estas palavras, as quais disponibilizei meu “tempo”,
para deixá-las para ti e faço com grande alegria e temor,
pois, é uma ordenança do Senhor
e a Ele toda glória e louvor.
Deus lhes abençoe!
Graça e paz!
Angela.