Olá irmãos, graça e paz!
Gostaria neste mês de tratar de um assunto,
que diz respeito a todos nós.
Somos maduros ou somos crianças?
O que é maturidade?
Gostaria que você lesse até o final, pois,
no fim desta meditação conseguiremos
responder esta pergunta.
O apóstolo Paulo diz, que um cristão quando
ainda é um bebê na fé, deve ser alimentado com leite,
na medida que ele vai crescendo ele consegue
digerir alimentos mais sólidos.
“Leite vos dei de
beber, não vos dei alimento sólido;
porque ainda não
podíeis suportá-lo.
Nem ainda agora
podeis, porque ainda sois carnais.
Porquanto, havendo
entre vós ciúmes e contendas,
não é assim que sois
carnais e
andais segundo o homem?”
(1Co 3:2-3)
Quando somos crianças, precisamos de
fantasias que cercam nossa mente.
Como crianças espirituais, ainda necessitamos
que o Senhor nos fale através de simbologias,
através de coisas, mas quando chegamos à
uma maturidade cristã, conseguimos discernir
as coisas espiritualmente, como elas são e não
como as crianças que fantasiam, precisam de algo
ficcional para que se faça entender.
Precisamos crescer espiritualmente e também
termos um crescimento emocional,
onde nos fortalecemos na fé e no espírito.
Não é fácil este crescimento,
as vezes dói, as vezes sofremos, mas,
tudo tem um fim, que é o nosso crescimento.
Paramos de ser chorões, pirracentos espirituais,
quando achamos que todos estão contra nós,
a auto comiseração, ou seja, sentir pena de si mesmo.
Amadurecer sem deixar de ter nosso lado criança,
pois, o Senhor Jesus disse que:
“... aquele que não receber o reino de Deus
como uma criança,
jamais entrará nele.” (Lc 18:17)
É muito importante este amadurecimento.
O autor do livro “Volte a Sorrir”,
Charles Swindoll, faz uma narração de maneira
bem clara, sobre como uma pessoa amadurece
e como identificar se uma pessoa
amadureceu ou ainda não.
Diz assim, então,
em mais esta parte do livro:
“Eu gosto da pergunta
feita certa vez por
Satchel Paige, a lenda do basquete:
“Quantos anos você teria se não soubesse
quantos anos tem?” .
Uma resposta sincera para esta pergunta
depende de um relacionamento sincero
das atitudes de quem responde.
Quanto mais eu vivo, mais me convenço
de que nossa maior batalha na vida não
é travada com a idade, mas com a maturidade.
Todos somos involuntariamente vítimas da primeira.
Não há escolha em relação a envelhecer.
Nosso desafio é a escolha entre crescer ou não.
Foi Jesus quem perguntou:
“qual de vós poderá,
com todos os seus cuidados,
acrescentar um côvado à sua altura?” (Mt
6:25-31)
Em outras palavras, não gaste seu tempo
se preocupando com quão velho está ficando.
Idade é um fato.
Maturidade, por outro lado, é uma escolha.
Confesso que o processo de mudança
pode não ser fácil, mas muitos conseguiram,
e você também consegue.
A pergunta certa não
é “eu consigo?”
e sim, “eu quero?”
Nosso amadurecimento está perto do topo da lista
na agenda de Deus para nós.
Ele menciona isso repetidas vezes em Sua Palavra:
“Para que não sejamos
mais como meninos inconstantes,
levados em toda por todo vento de doutrina,
pelo engano dos homens
que, com astúcia,
enganam fraudulosamente.
Antes, seguindo a verdade em caridade,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo.”
(Ef 4:14-15)
“Deixando, pois, toda
malícia, e todo engano,
e fingimentos, e invejas, e todas as
murmurações,
desejai afetuosamente,
como meninos
novamente nascidos, o
leite racional,
não falsificado, para que, por ele, vades
crescendo”.
(1Pe2:1-2)
“Mas o mantimento
sólido é para os perfeitos,
os quais, em razão do costume,
têm os sentidos
exercitados para discernir tanto o
bem como o mal.
Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina
de Cristo, prossigamos
até a perfeição,
não lançando de novo o fundamento do
arrependimento de obras mortas e de fé em
Deus.”
(Hb 5:14-6.1)
Eu e você estamos envelhecendo.
Isso é automático.
Contudo, não
significa necessariamente que
estamos crescendo.
Quão importante é que cresçamos!
E isso não acontecerá,
a menos que controlemos nossas atitudes,
as quais nos levam para a direção certa.
Permita-me instá-lo a não alimentar sua mente
com pensamentos como:
“já estou velho demais para mudar”ou
“tendo passado por tudo o que já passei,
não há como mudar minhas atitudes”.
Errado!
Ninguém pode vencer uma corrida olhando
de contínuo para trás,
para onde estava.
Isso apenas desmoralizará, imobilizará
e por fim, paralisará.
Deus é por nós.
O objetivo Dele é que
caminhemos em direção
à maturidade, a despeito de nossas falhas,
de nossos erros e dificuldades do passado.
Já vi muitos adultos, que pensavam
não poder mudar conseguindo ser transformados.
Portanto, não estou mais disposto a ficar sentado
permitindo que as pessoas permaneçam
presas ao passado pensando:
“ai de mim”.
Algumas das mudanças mais completas em minha
própria vida aconteceram na fase adulta.
Se pode acontecer comigo,
há uma esperança enorme para você.
A especialidade de Deus é trazer renovação
à nossa força, não lembretes de nossa fraqueza.
Aceite isso pela fé, ele está bem ciente
das suas fraquezas.
Ele apenas decide, de maneira soberana,
não parar por aí.
Elas se tornam a plataforma sobre a qual o
Senhor faz Sua melhor obra.
Anime-se!
Há grande esperança.
Você não será o primeiro
que Deus ajudou a
passar da puberdade para a maturidade.
O que é exatamente
ser maduro?
Ser maduro é ser plenamente desenvolvido,
completo e “crescido”.
Tornar-se maduro é um processo de caminhar
em direção à vida adulta emocional e espiritual
de forma consistente.
Nesse processo, deixamos os hábitos infantis e
adolescentes e adoramos um estilo de vida em
que somos totalmente responsáveis por nossas
próprias decisões, motivações, ações e consequências.
Também observei que,
quando a maturidade está em andamento,
o equilíbrio substitui os extremos,
e uma confiança sóbria substitui sentimentos
apreensivos de insegurança.
Boas escolhas, substituem escolhas erradas.
Como a maturidade
é expressa?
- Quando nossa
preocupação com os outros
prevalece sobre nossa
preocupação com nós mesmos;
- Quando detectamos a
presença do mal ou do perigo
antes de ele se
tornar evidente;
- Quando temos
sabedoria e entendimento,
bem como
conhecimento;
- Quando temos ideais
sublimes,
mas também a
disciplina de levá-los a cabo;
- Quando nossas
emoções são fortalecidas com
responsabilidade e
profundidade;
- Quando nossa
consciência das necessidades
acompanha nossa
compaixão e nosso envolvimento;
- Quando não somente
entendemos uma tarefa,
como também temos a
disposição
de permanecer nela
até o fim;
- Quando temos
disposição para mudar,
uma vez convencidos
de que a correção foi devida;
- Quando temos a
capacidade de crescer
espiritualmente por
meio de um contato
independente com a
Palavra de Deus.
Alguém resumiu isso nestas palavras:
“Maturidade é a capacidade de fazer um
serviço sob supervisão ou não,
terminar um serviço começado,
carregar dinheiro sem gastá-lo.
E, por fim, mas não menos importante,
a capacidade de suportar uma injustiça
sem querer revidar.” (Cory, 1977, p.200)”
Charles Swindoll
Espero que estas palavras tenham
falado ao seu coração, como disse no início,
crescer as vezes dói, mas Deus permite estes
“sofrimentos”, para o nosso crescimento e
salvação da nossa alma.
Conheço pessoas, novas em idade e maduras,
como conheço pessoas já avançadas em idade e
totalmente imaturas.
Quando colocamos nossa vida nas mãos do Senhor,
sabemos que:
“Tudas as coisas coopera para o bem,
daqueles que amam a
Deus,
daqueles que são chamados
segundo
o Seu propósito”.
(Rm 8:28)
Que Deus o abençoe, bem como toda a sua família!
Não deixe de buscar a Deus, seja em oração, lendo
a Palavra de Deus, indo a igreja ou colocando uma
música que louve ao nosso Senhor.
Com amor,
em Cristo,
Angela